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O Beco

por Fernando Zocca, em 29.07.11

 

 

                  Para que haja progresso material e espiritual, uma pessoa precisa estar bem preparada para isso.  Além do conhecimento básico, que se obtém nas escolas, é preciso um algo mais, adicionado ao interesse em aprender.

                  Mas não é somente isso que promove um cidadão. É necessário um pouco de sorte, que definiríamos como a combinação de fatores e acontecimentos influentes de forma positiva.

                   E o local onde vive o cidadão é decisivo nessa questão de influir de forma não negativa.

                   Não é à toa que alguns políticos vivem sugerindo à muita gente, que se mude para outro lugar. É que as vibrações e fluídos existentes ali, podem ser tão malignos que feneceriam qualquer empreendimento.

                   Se, por exemplo, uma fábrica não vai bem num determinado local da cidade, quem sabe se mudando as suas instalações, para uma localidade distante, ela não progride mais eficientemente?

                   E essa questão de sorte implica também em desconhecer o futuro da empresa nesse novo lugar. Já imaginou a trabalheira em ter de mudar as estruturas imensas para uma localidade que também não garante o sucesso do empreendimento?

                   Como incentivo você pode receber gratuitamente uma área imensa de terra, ter a isenção de impostos por um século ou mais, obter a garantia de trabalho, para alguns conterrâneos qualificados, mas não terá, com certeza, mais sorte que precisa.

                   Sucesso é vida, movimento, ação. A degeneração, o apodrecimento, ocorre quando se para, se estanca.

                   O lugar onde tudo para não é, com certeza, um bom lugar para quem deseja enriquecer, destacando-se dentre os mais bem sucedidos da indústria mundial.

 

 

 

Mudando de assunto: você viu o galo que, ao cantar, diz: “Vai Corinthians!”?

 

 

 

 

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publicado às 13:54

LADRÕES JOGAM TIJOLOS NOS MOTORISTAS

por Fernando Zocca, em 18.07.11

 

Do Metro, Band e Globo News


Ladrões têm atirado tijolos nos para-brisas dos veículos que seguem pela marginal Pinheiros e Tietê, na tentativa de assalta-los. Os marginais jogam também pedras na pista, obrigando a parada, quando então ocorrem as abordagens criminosas.

Além disso, os motoristas têm sido vítimas dos arrastões que acontecem durante os engarrafamentos.  

Em decorrência desses fatos a Polícia Militar começa a usar hoje, por tempo indeterminado, 28 motos em 54 pontos das vias Pinheiros e Tietê.

O CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) também  atuará nas marginais, fazendo a fiscalização e o policiamento ostensivo como forma de ajudar os 12 batalhões da PM responsáveis pelas marginais.

Os policiais permanecerão por 12 horas em outros 13 trechos. Já na marginal Tietê, eles terão uma rotatividade maior se revezando em 37 pontos ao longo do dia.  Na marginal Pinheiros a PM terá viaturas 24 horas por dia em quatro pontos da pista.

Os motoristas devem ligar para o 190 e relatar a existência de objetos ou pessoas em atitudes suspeitas na via, ou nos canteiros.

Veja também no vídeo da Globo News uma reportagem sobre a ação dos ladrões.

 


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publicado às 18:37

O Mau Senso

por Fernando Zocca, em 12.07.11

 

 

Claudinho Bambini, o veadinho branquelo que cismou poder espancar o Grogue numa quizila surgida na praia artificial Tupinambiquence disse, naquela tarde, para a turma toda reunida:

- Vê se tem cabimento uma coisa dessas: o sujeito vendeu o carro que tinha e depois se arrependeu, negando-se a entregar a coisa. Esse mau senso ultrapassou os limites negando-se a devolver o dinheiro que havia recebido, por dizer que o gastara.

A rapaziada que, acomodada debaixo dos guarda-sóis, bebericava cerveja e caipirinha, folgando sob o mormaço inclemente, quase não dava atenção ao Bambini, mas mesmo assim ele prosseguia:

- Esse tal Van Grogue pensa que é muita coisa. Pois todo mundo sabe que o ordinário, tem passagens pela polícia, tendo sido detido várias vezes, inclusive por tentativa de incêndio. Pegaram essa “carniça” querendo incendiar um boteco com um coquetel molotov.

Enquanto Claudinho completava sua comunicação, ingerindo uma talagada da engasga-gato, um avião monomotor, arrastando atrás de si uma faixa publicitária com os dizeres VAI QUE DEPOIS EU VOU, passou voando baixo.

Um dos que estavam ao redor do Bambini perguntou:

- É verdade que agora todas as portas do inferno se abrem para o escrofuloso? Vai pras cucuias esse Grogue maligno?

Quase ninguém prestou muita atenção no que dissera o sujeito, primeiro porque todos estavam “pra lá de Bagdá”, impermeáveis a qualquer impressão que lhes pudessem proporcionar os estímulos do ambiente. E segundo porque o Claudinho Bambini ligara o rádio a pilhas, que trouxera, em volume suficientemente alto que dificultava o entendimento das palavras dos confinantes.

- Ouvi dizer que Geraldinho Chuchu, do gabinete do Jarbas, está interessado no projeto daquele circo do prefeito. - afirmou Edgar D. Nal, acendendo um cigarro. - Dizem também que o prefeito vai contratar um engenheiro para construir barcaças que farão passeios turísticos pelo rio Tupinambicas. Será verdade?

Como a praia artificial feita por Jarbas, na margem esquerda do rio, ficava próxima ao prédio que abrigava a prefeitura, puderam os banhistas ver o alcaide quando este chegava naquela tarde, para o trabalho.

Bambini disse:

- Veja lá o homem das licitações. Ele vasculha tudo, remexe a papelada antiga, mas não se importa quando fazem o mesmo com ele. O mundo inteiro sabe que esse prefeito é brejeiro e que acoberta maganões. Ele usa a seita maligna do pavão-louco para conseguir seus objetivos. Mas já não está tão eficiente assim.

- Bambini, ô Bambini, vê se tem um pouco de cajibrina pra mim. Imagine só, com esse calor quem é que aguenta ficar sem tomar cerveja. - clamara, de repente, Mariel zonzo de tanta cana.

Mariel Pentelini que até aquele momento não se manifestara, mantendo um silêncio tumular, levantou-se e caminhando até a margem do rio, puxou de lá um cordel que tinha amarrado na ponta, um recipiente de tela metálica, dentro do qual havia dezenas de latas de cerveja.

- Não desperdice bebida assim. Nós vamos ficar até mais tarde. - esbravejou Aquino Pires, o funileiro que vendera a oficina depois que a polícia o flagrou adulterando vários chassis de carros furtados.

Van Grogue sabia que aquela turma vadia e ameaçadora só podia estar na praia àquela hora, por isso passou devagar com seu carro, observando de longe, o grupamento de desocupados.

- Não é à toa que a maioria desses panacas vive à custa das pensões do INSS. Bando de vagabundos. É o dia inteiro assim: passam o tempo bebendo e dizendo insanidades. Como é que pode um país progredir com gente desse tipo? Olha lá, tem até um caubóiola no meio da súcia.

Bambini e sua quadrilha também desejavam que Grogue sumisse da cidade. Quem mais se interessava por isso era Jarbas, o energúmeno, que deixaria de ter seu eleitorado exposto aos fatos contidos nos processos criminais, que apuravam os crimes por ele cometidos, e proclamados aos quatro ventos, pelo imbatível Van de Oliveira Grogue.

 

 

 

 

 

 

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publicado às 19:51

O mundo é pequeno, Piracicaba menor ainda (parte II)

por Fernando Zocca, em 08.07.11

                

                    Mas falando ainda dos tempos em que predominavam a falta de compromisso e a relativa responsabilidade, as horas de alienação eram vividas também no balcão da lanchonete Daytona, que ficava na esquina das ruas Moraes Barros e Boa Morte.

                    O que destacava o ambiente era a decoração feita com uma réplica de carro de corrida tipo Fórmula 1, vermelho, fixado no alto, na parede dos fundos.   

                    Os mais bêbados chegavam logo depois das 8 da noite para beber muita cerveja, stanheguer e, de vez em quando, comer batatas fritas.

                    De lá, muitas vezes, só saiam após a meia noite, completamente nocauteados nos assentos traseiros dos carros, sob as vibrações do rádio em alto volume.  

                    O DJ da moda era o Big Boy, da Rádio Mundial AM 860 KHz (Rio de Janeiro), que iniciava suas apresentações com o clássico “Hello Crazy People!!!”

                    Em Piracicaba, Atinilo José comandava o programa Varandão da Casa Verde, na Rádio Difusora, onde também trabalharam meus primos Roque De Lello e Arthêmio De Lello.

                    Para quem não sabe, Roque e Arthêmio eram filhos de Olanda e João De Lello, irmã e cunhado do meu pai; ambos foram preteridos numa questão de herança.

                    Aos desavisados como eu, era então surpreendente, mas muito surpreendente mesmo, ouvir no rádio, as músicas que se referiam ao que fazíamos em alguns momentos.

                    Assim, por exemplo, quando criança, depois que eu e alguns colegas chegávamos de um passeio pelo matagal, existente no final da Rua Ipiranga, era bem esquisito escutar “O que você foi fazer no mato Maria Chiquinha?”.

                    E no ônibus, a caminho do Ginásio Jerônimo Gallo, era desconfortável sentir que aquelas músicas e notícias, emanantes do rádio portátil do motorista, postado entre o para-brisa e o painel, tinham algo a ver conosco.

                    As questões mal resolvidas de herança começaram logo depois do falecimento do meu avô José Carlos Zocca, em 1943.

                    Mas nem tudo era sofrimento. Uma das gratas recordações que trago da infância é a de quando tomei a minha primeira limonada.

                    Isso aconteceu na casa da vizinha da minha avó Amábile Pessotto Zocca. O menino Paulo Zaia era um daqueles que brincavam conosco nas ruas. E um dia, quando chegamos suados à sua casa, a mãe dele, dona Lídia Zaia, tirando da geladeira uma vasilha com água, fez uma inigualável e inesquecível limonada.

                    Dona Lídia deve hoje estar com quase cem anos.  

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publicado às 16:38

O Mundo é Pequeno, Piracicaba Menor Ainda

por Fernando Zocca, em 06.07.11


 

                   Em 1969 o Bar Noiva da Colina, que fica na esquina das Ruas 13 de Maio com a Alferes José Caetano (foto) pertencia à família Casale.

                    Eles tinham acabado de chegar do bairro Dois Córregos e eram pessoas bem simples. Os pais da Neile, Genésio, João José e Rosalina já tinham idade avançada, portanto quase não participavam das atividades comerciais dos filhos.

                    Genésio e Neile, na parte superior do sobrado, recebiam apostas do jogo do bicho, enquanto que João José e Rosalina mais atendiam à freguesia do boteco.

                    No carnaval de 1971 ou 72 João José e eu nos dispusemos a viajar de carona para o Rio de Janeiro. Saimos daqui com algumas coisas somente e de caminhão, que pegamos perto da ESALQ, chegamos até a Dutra. Antes eu havia vendido um rádio portátil ao Genésio a fim de que com a importância recebida, pudesse ao menos pagar alguns maços de cigarros.

                    Não nos demos muito bem na excursão ao Rio. Quase sem dinheiro nenhum, passamos a primeira noite na praia de Copacabana, onde com um cobertor improvisamos uma barraca tosca.  

                    No dia seguinte seguimos para ver o Cristo Redentor e com muito esforço, chegamos lá no topo, com praticamente todas as forças exauridas.

                    João José, por ter a personalidade um tanto quanto que incongruente, achava que podia queimar toras e toras da canabis sativa Linus sem se alimentar e por isso e também por outras, acabamos nos desentendendo.

                    Ainda lá em cima do morro conversei com um grupo de travestis, que num fusca branco, desceria para o asfalto. Chegado da descida parti imediatamente para a estação rodoviária, onde tomei um ônibus para São Paulo.

                    João José teve problemas e do Rio telefonou para a irmã Neile que, se não me engano, pagou um táxi para buscá-lo.

                    Bom, eu sei que daqueles momentos em diante não mais nos vimos e o fim de João José não foi dos melhores. Por causa da toxicomania esteve internado por várias e várias vezes em hospitais psiquiátricos.

                    Anos depois soube que ele se envolveu num latrocínio, praticado contra um motorista de táxi em Santa Maria da Serra, tendo sido condenado a muitos anos de prisão.

                    Mas voltando ao Bar Noiva da Colina, ele ficava vizinho de uma agência dos correios, onde hoje funciona, se não me engano um restaurante.

                    Naquela pequena agência de esquina trabalhava, na função de carteiro, um senhor que se chamava Hermínio Harder, pai do falecido Carlos Augusto Bottene Harder.

                    E foi esse senhor, Carlos Augusto Bottene Harder, que residia à Rua Napoleão Laureano 164, que no dia 27 de Dezembro de 2007, tentou nos matar a tijoladas, na esquina das Ruas Fernando Febeliano da Costa e Napoleão Laureano.

                    Hoje em dia é o moço Gabriel Donizete Bottene Harder, (filho do finado Carlão), residente no mesmo endereço do pai, recebedor de auxílio material e proteção dos parentes funcionários públicos, que tem a função de nos infernizar a vida.  

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publicado às 14:15

Ministro diz que homossexualismo é doença

por Fernando Zocca, em 05.07.11
Gays e simpatizantes celebram o aniversário da descriminalização do homossexualismo na índia em Nova Délhi neste sábado (2) (Foto: AP)


Do G1, com agências internacionais


O ministro da Saúde da Índia, Ghulam Nabi Azad disse em uma conferência sobre a AIDS, nesta segunda-feira (4), que o homossexualismo é uma "doença" que atinge cada vez mais pessoas.

"A doença dos homens que praticam sexo com outros homens é antinatural e não é boa para a Índia. Não somos capazes de identificar onde está ocorrendo", afirmou o ministro.

"É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais", acrescentou Azad, cujas declarações foram publicadas pela agência indiana Ians nesta terça-feira.

Na Índia, onde há cerca de 2,5 milhões de pessoas contaminadas pelo vírus da Aids, até 2009 o homossexualismo podia ser punido com  dez anos de prisão. Apesar de não mais existir esta lei, grande parte da sociedade alimenta preconceitos e discrimina a classe.

"É surpreendente que o ministro da Saúde deste país faça um comentário assim", declarou à Ians o ativista Mohnish Malhotra, um dos organizadores do "Dia do Orgulho Gay" na Índia.

A conferência na qual Azad deu as polêmicas declarações teve a presença do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e da líder do governamental Partido do Congresso, Sonia Gandhi.

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publicado às 14:07

Relações Perigosas

por Fernando Zocca, em 04.07.11


 

                    Se num casamento, a maior parte do tempo é vivida entre desentendimentos, ofensas, e agressões, não haveria motivos melhores para a continuação da sociedade.

                   Quando a violência prepondera sobre o respeito, então é chegada hora de cada um buscar o seu rumo próprio.

                    A não ser que haja um milagre legítimo, um ex-assaltante de banco, mestre em explosivos, jamais deixará de agir com rudeza, com a mulher que o ama.

                    Isso foi constatado por Humberto quando, numa tarde de sábado, tomado pela curiosidade, entrou pela primeira vez na livraria do shopping.

                    Tudo ali era novidade; os caminhos desconhecidos, as pessoas estranhas e os odores bastante peculiares.

                    Era princípio de inverno; a baixa temperatura fizera com que o visitante caprichasse no agasalho que denotava bom gosto.

                    Humberto foi atendido pela balconista e um clima de simpatia logo os envolveu. Com perguntas sobre os livros que desejava adquirir, o moço se esgueirou entre as estantes, chegando enfim ao local desejado.

                    Observando as preciosidades ordenadas nos lugares higienizados, Humberto notou que a mulher atendente, o olhava de soslaio, com um jeito bem disfarçado.

                    Não demorou muito para que o moço, com alguns livros nas mãos, buscasse pela comerciante, que agora, atrás da caixa registradora, somaria os valores da compra.

                    Humberto saiu do lugar com boas sensações. Elas foram tão marcantes que, nas semanas seguintes ele voltaria mais vezes, sempre no mesmo horário.

                    Os vizinhos logo perceberam a constância das visitas e as perigosas “bocas de Matilde”, principiaram murmúrios indicativos de que algo singular estaria pronto para acontecer.

                    Dois o três meses depois, com uma centena ou mais de livros comprados, Humberto e Inês perceberam que nascia entre eles muito mais do que a simples simpatia, respeito e admiração.

                     Havia algo mais maduro, profundo, intenso, que estava na iminência de extravasar.

                    Numa tarde de domingo, entre as estantes, quando ele folheava um livro sobre obstetrícia, ela se aproximou lentamente pelas costas e, ofegante, o tocou de leve com o antebraço esquerdo.

                    Face a face, olhos nos olhos eles agora conversavam, e Humberto pôde saber que o marido dela a espancava cruelmente todos os dias.

                    Havia no rosto de Inês uma mistura de dor, medo e excitação.

                     Ela, apesar de tensa, não escondia a lascívia que Humberto lhe provocava.

                    E foi ali, entre as estantes, perto de uma janela, que eles trocaram o primeiro beijo.

                    A beleza que dava o viço dos trinta anos à Inês fascinava Humberto, totalmente abobalhado pela paixão.

                    Essa loucura os impedia de ver que o marido ex-presidiário, condenado a mais de quinze anos de cadeia, por assalto à mão armada, poderia descobrir tudo e causar uma tragédia.

                    Arrebatados pela paixão eles se viram pela última vez no apartamento dele, onde dentre os lençóis macios de cetim, fizeram amor.

 

Mudando de assunto:

Você conhece Silas Simplesmente?

 

 

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publicado às 21:12


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